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O homem sempre buscou estar pautado em  imagens, e na conteporaneidade, isso tem se tornado ainda maior na sociedade ocidental. Que tal, hoje você é chamado para ir a uma festa, teu colega te descreve o lugar e os possíveis convidados, as comidas e as bebidas, a decoração e dificilmente não vai viajar e imaginar no seu repertório subjetivo, não é?

A imagem possui movimento próprio, è algo que você pode estar apreendendo mais rapidamente. Ela age de  forama mais direta em seus sentidos, e é repleta de emoção. Para mim o que a torna tão forte é a carga emotiva que ela tem (ou que desperta). A imagem sugere uma variedade de coisas, cita o real, o imaginário, lendário, o utópico, o espíritual de forma, que é resumida, mas da conta de perceber e transmitir. Ela também agrega uma série de elementos e diz sobre a percepção do “real” que a pessoa que o registrou ou criou possui. É aí que me pergunto, e pergunto para os teoricos do jornalismo: como um profissional pode ser parcial, objetivo se o que ele percebe parte, antes de tudo, de um olhar subjetivo, um olhr que é construido, e mais, é o que o torna ator social em seu contexto? A imagem nunca será real e o jornalista menos ainda, ele tem que agir com ética. Real é a construção que qeremos fazer dela segundo um jogo de interesses. Tá, não quero  discutir aqui o jornalismo e a seus teóricos, o assunto é a imagem.

As imagem são formas privilegiadas de se condesar e veicular representações sociais. A subjetividade está definitivamente a ela ligada, uma  só imagem podem me dizer várias coisas e representações. Ela reorganiza o nosso imaginário. Lembra do exemplo que dei? Qunado citei tenho certeza que você também ligou a uma situação sua, não é? Por meio delas, pode-se sintetizar uma série de visões de mundo, muitas vezes não tão bem veiculadas pelas palavras faladas ou escritas.

 A minha professora de antropologia, Mirela Berger, em sua tese de doutorado: A Projeção da Deficiência , em um dos tópicos sobre a imagem escreveu algo que devo registrar : “A imagem só é eficaz quando diz alguma coisa para quem vê”. Então ela não manipula, ela  te oferece os jogos simbólicos, você aceita se quizer.  

ta na rede

Tá na rede! É piada ou é futebol? Qual é a relação de futebol e Giselle? Uh, aparentemente, nehuma, mas para aqueles que acreditam que eu odeio esse esporte, pasmem: já joguei futebol de campo durante 1 ano da minha vida! Estranho pode até parecer. As pessoas são muito mais  mais do que parecem. Tá, e o que isso tem haver com Tá narede? Tudo. Eu explico.

Ouvi a galera comentar tanto de um blog que não dei conta de ignorá-lo, e acabei entrando. Se trata do glog dos meninos da Ufes, Fred e Jirla, que são apaixonados por futebol, e não perdem a chance de registrar, seja em video ou textualmente assuntos relacionado a esse esporte em seus glogs. Isso além, em alguns casos participarem jogando. Bom, eu vou ter que citar … eles não jogam tão bem assim, o time deles vive perdendo, mas o glog é muito bom. Uma das coisas que mais gostei e me reportaram ao tempo em que jogava foi o video do jogo de futebol das meninas. Tá ilário. É um bom motivo para poder dar boas gargalhadas. Além disso, o glog também conta com placares e comentários.

Quem disse que eu não gosto de futebol ? O indivíduo social  não é algém imutável, de identidade e subjetividade preza a um sustrato sem direito a variações. Por isso lei ao blog sem perder tempo de assistir pela tv, e também gosto de ir ao éstádio.

Eu estou, e não eu sou!!!!!!!! 

Le portrait

Uma imagem, enquadramento, iluminação, cores, enfim, um olhar um tanto subjetivo. É assim que vejo o blog da Juliana Tinoco. Falar de fotografias sem cair no senso comum, e não sendo cansativa.As fotos postadas são ilariantes, deixando sempre um gostinho de quero mais. Além das fotos, o glog trás um breve histórico de seus artistas com a data da públicação, e algumas técnicas utilizadas. Juliana também faz questão de dar as datas de exposições nacionais e com algumas curiosidades.Um olharUma foto, um olhar! Quem é que pode dizer que não se encanta com uma bela foto? Mesmo que não entenda da técnica, para olhar, mesmo que de modo negativo, criticando ou sombando . A fototografia nos remete ao nosso contexto sócio-cultural-econômico, e diante de uma sociedade cada vez mais ligada a imagens disprezar seu uso e caráter instigativo, é no mínimo tolice, não acha?

Compreeder maneiras de subjetivações, de individualidades, de tecnologias é entender o por que, por exemplo, de se prestar mais à atenção em fotos do que em textos. Não que eu esteja descartando o texto, mas vivemos em uma sociedade de consumo, da velocidade e nada mais ràpido de ser consumido do que a foto(a imagem em si). Veja bem, a foto não é só uma imagem, como já foi dito, ela está dentro de um contexto, que merece ser analizado.

Pra fazer um teste, deixarei uma foto para você apreciar. Ative sua subjetividade!!

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Uma foto polêmica.

O meu primeiro post está dando o que falar entre os  colegas. Não se trata do texto em si, mas da foto que o segue no final. Uma mulher com sapatos  em uma das mãos  e na outra  uma garrafa de bebida. Bingo objetivo conquistado. Meu objetivo era de causar um estranhamento, e eu consegui. Eles relacionaram a foto da moça teoricamente embreagada comigo, mas acharam impossível. Como assim? As minhas subjetivações não se encontravam com o que acredita-se que eu seja. Mas, o que eu sou? Minha identidade é fixa?O que direi caros colegas é que me construo e reconstruo a cada dia. Hoje, possivelmente, eu não beberia, trata-se de uma construção , por outro lado, a foto me chamou à atenção pela sua beleza técnica e estética. Nada pode me impedir de gostar dela. Olhares de reprovação, sorrisos e qualquer sarcasmo não competem nesse caso. Bom, fiz o assunto subjetividade ser mais apreciado, debatido e discutido. É isso aí, no mais deixe comentários. Ah, a foto é da Roberta Mattos e está no post “Uma viagem à subjetividade”.

Off topic: prova

Xii, é a avaliação !
Você pode estar se perguntando que avaliação é essa , não é?

O próximo post será uma avaliação da disciplina de jornalismo on line, cujo professor é Fábio Malini do Departamento de Comunicação Social da Ufes. Uma prova feita em um blogue poderia soar estranho a uns cinco anos atrás, mas estamos no século XXI em que a multidisciplinalidade perpassa pela rede virtual, e por uma nova construção de subjetivação.
O texto que segue trata-se da relação da internet com os conceitos de Multidão (Antônio Negri e Michael de Hardt) e de biopoder.

O ciberespaço
A internet constitui a essência da sociedade em rede, que cria uma nova especialização, expressa nos sistemas de informacionais, cujas redes eletrônicas são livres das restrições de tempo e de espaço e interagem e influenciam a, principalmente, na dinâmica da vida urbana.
A capacidade de reinvenção das subjetividades pelos sistemas comunicacionais e informacionais tem sido multo debatidos nas últimas décadas. De um lado os que defendem o ciberespaço como novas formas de opinião pública na democracia moderna. Um campo de práticas mais abertas, mais participativa, mais distribuídas do que das mídias clássicas. Sandra Rodrigues Braga e Vânia Rúbia Farias apud Pierre Levy (1996, p.118 e 1999, p.129) acredita no espaço virtual (…) como recriação do vínculo social mediante a troca de saberes, reconhecimento, escuta e valorização das singularidades, democracia mais direta, enriquecimento das vidas individuais, invenção das novas formas de cooperação aberta para resolver que a humanidade deve enfrentar,disposição das infra-estruturas que a informacionais e culturais da inteligência coletiva ( Braga e Farias apud Pierre Levy, 1996, p.118).
Contrariamente a esse pensamento Jean Baudrillard, acredita que na atualidade o homem não pensa o virtual, mas é por ele pensado. A informação se torna cada vez mais fugaz e sem sentido. Outros autores criticam a as novas formas tecnológicas de comunicação por que alas aceleram o processo de virtualização contemporânea, caracterizada pela alienação. Braga e Faris apud Mattelart(2001, p.6) não hesita em afirmar que ‘ a sociedade global da informação tornou-se uma disputa geopolítica, e o discusso que a cerca é uma  doutrina  novas formas de da hegemonia ”. O mesmo autor enfatiza que “ a ideologia da informação não é outra que aquela de mercado”. É válido lembrar que mais da metade da população do planeta jamais será servida por um telefone (Braga e Faria apud Ramonet, 1997, p. 147), um dos pré – requisito para se garantir um suporte para o ciberespaço.

Controle da vida
Foucault observando o desenvolvimento das tecnologias de poder sob o modo de produção capitalista,no final do século XVII, articulou o aproveitamento do tempo e um aumento do rendimento do trabalho na concepção do poder disciplinar centrado no adestramento do corpo. Através da disciplina “(…) somos julgados, condenados, classificados, obrigados a desempenhar tarefas e destinados um certo modo de viver ou morrer”( Braga e Farias apud Foucault, 1987, p.180).
Com a estruturação do sistema capitalista , por interferências das revoluções liberais do século XVII, emerge uma nova tecnologia de poder preocupada menos com o disciplinamento do corpo individual , já que modulado pelo trabalho , que com o corpo social. O poder investe nesse momento, sobre os corpos socializados.
Braga e Farias apud Foucault (2000, p.288-289) caracteriza o biopoder, comparado com o poder disciplinar:

“Uma tecnologia de poder que não exclue a primeira, que não exclue a técnica disciplinar, mas que embute, a integra, que a modifica parcialmente e que, sobretudo vai utilizá-la implantando-se de certo modo nela, encrustando- se efetivamente graças a essa técnica disciplinar previa (que podemos comparar com a internet). Essa nova não suprime a técnica disciplinar simplesmente porque é outro nível, está noutra escala, tem outra superfície de suporte e auxiliada por instrumentos totalmente diferentes.”

Nesse contexto a produção-difusão-apropriação e recriação da informação leva a um movimento duplo e simultâneo, colocando as possibilidades de uma “hegemonização universal e reducionista da subjetividade , que gera duas alternativas históricas “a criação de novos universos de referências” ou o mass-midialização (Guattarri, 1992, p.15-16). O efeito do desenvolvimento de tais tecnologias é a reprodução de subjetividade, relações sociais,corpos e mentes que constroem, em um movimento que vem sendo denominado de pós modernidade ( Farias e Braga apud Claval, 1993, p.171-174 passim).
A sociedade em rede assim possibilita uma passagem de comandos muito mais ágil dos comandos se comparada com os suportes rígidos e fixos dos sistemas de comunicação e transportes anteriores. Tais suportes são, a exemplo a internet igualmente canais de veiculação do biopoder, logo do controle social.
Multidão
 Para Michael Hardt e Antônio Negri o conceito de multidão trata-se no sentido amplo o reconhecimento do outro, ou ainda o conjunto de singularidades cooperantes. É válido lembrar que singular não é individualidade, já que trata-se de algo inserido em uma realidade substancial. Na pós- modernidade esses conceitos estão intrinsecamente relacionados a tarefa da multidão reconceitualizar o papel da democracia. A democracia é pela ótica da multidão ancorada na assistência de uma expansão, que é o comum a todos. Ela exerce a função de organização social mediadora entre a democracia global e a pratica política.
Modelo de organização é de alianças espontâneas e temporárias coordenado agendas diferentes, sem um comando central. Nesse sentido a internet se caracteriza como uma mídia de multidão, e mais, ela dinamiza o processo cognitivo social, isto é, ela está engajada na produção de deferentes invenções e modos de vida. Devendo assim ocasionar uma explosão de singularidades entendidas por Negri e Hardt de como a relação de individuo – individuo.
As singularidades são conectadas e coodernadas de acordo com o processo constitutivo que é sempre reiterado e aberto. A multidão é uma relação aberta que as singularidades põem movimento. A imaginação da multidão pressupõe as subjetividades para uma ação comum diante da crise que uma capacidade de agir em conjunto sem qualquer unificação, que contrapõe ao conceito de mídia de massa.
A multidão consegue agir em relações, sobretudo de produção e material cognitiva e afetiva de acordo com designo que requer o comum. Que caracteriza mais uma vez a internet como a mídia de multidão, o que parece e é sentido no nosso dia-a-dia como uma decisão subjetiva, o que é na verdade o resultado de inúmeros processos paralelos. 

 

 

Ufa!

Ufa! Enfim voltei a escrever no blog, alguns problemas técnicos … mas estou de volta. Muitas coisas interessantes aconteceram nesse dias, uma delas foi ter participado do Seninário  A Constituição do Comum, em que ficou ainda mais explícito a importância das diferentes manifestações socias e as novas produções de subjetividade e identidade num espaço comum.

A Constituição do Comum. Aconteceu entre os dias 21 a 25 de maio , na Estação Porto, em Vitória, o Seminário Internaconal “A contituição do comum-comunicação e cultura nas cidades”. Uma série de palestras foram organizadas para discutir, problematizar e tornar comum na cidade o debate sobre esse espaço . Comum a quem ? Pergunta que não calar! Na verdade é isso que queremos (que eu quero) construir: um espaço comum em que as variadas subjetiviades possam ser unidas, ou pelos menos, conheciadas nesse espaço que não é meu nem seu, é nosso. Isso quer dizer que se deve fazer uma quebra do monopólio do saber, para construção de um comum. 

Metrópole e difusão da cultura. A metrópole é na era globalizada onde se agem em cooperação identidades e subjetivades. É também nesse espaço que novas sensações são reapropriadas pelo capital. Cria-se realidades ancoradas em simulacros, em que o parecer é muito mais importanta do que ser, criando uma “crise” ética, e a quem diga de identidade. Nesse contexto que a  comunicação surge como propagadora de uma “realidade” contextualizandado os papéis sociais exercidos pelos grupos urbanos. Nas cidades é que os atores agem em busca de modos de sobrevivência, e apresentá-los e representá-los, trata-se antes de tudo, a  constituição de grupos, que por hora não é fixa. O comum, trata- se de como nossas idéias podem  somar para esse bem humano e social. É sobre essa perspectiva que caracteriza uma sociedade moderna, cuja as subjetivações servem antes, para inclusão e não para segregar. 

Prosseguindo…

A modernidade, com a enfatização do racionalismo e a individualização do ser propiciada pelo neocolonialismo traduz-se na era globalizada. Os indivíduos necessitam de ser reconhecidos, dotados de um caráter pragmático, oriundos da instrumentalização do trabalho. Em prol das mudanças velozes, acaba por se constituir uma verdadeira cultura que privilegia o risco, a incerteza, despreza o velho e de comprometimentos por longo prazo. 

A exarcebação do individualismo no mundo contemporâneo seria um dos efeitos dessa nova configuração insegura, pois a ameaça se abate sobre o indivíduo pós-moderno, que se fecha sobre si mesmo, numa resposta as pressões sociais, sentidas como impossíveis de serem administradas e controladas. 

É perceptível que sobre essa contextualização, o contemporâneo não é tempo de servidão, de controle de disciplinas, mas também não é um tempo só de invenções, de liberdades e novas formas de pensar. Ser contemporâneo é ser produzido, e a subjetividade está imbricada nesse processo, continuo e diluído no espaço.     

Elucidando

Então vamos prosseguir tentando elucidar a conexão entre os fatos.Paralelamente ao renascimento, o mercantilismo desenvolvia-se fixando estruturas para o desenvolvimento do capitalismo e empreguinava essa ideologia a visão de um ser racional e individual. A atribuição da noção de subjetividade é a valorização deste modo de existência como o que se constituiria o eixo de conhecimento sobre o mundo remoto ao iluminismo. Já que ao exaltar a racionalidade (bem como o Renascimento), não aceitando que algo externo determinasse as ações do homem, pois esse controla a natureza, buscava uma autonomia da razão, o fim da supertições tão características do antigo regime. 

O que temos então, é uma concepção da subjetividade atrelada à da individualidade, construída na aliança do Estado Moderno com as classes burguesas em ascensão, sustentada por um capitalismo emergente que define: “cada um vale pelo o que tem” e pelo que consegue acumular. A noção de interioridade se fortalece, sendo marcada pela revelação de uma interioridade. A identidade passa a ser aquilo que define cada individualidade, aquilo que nos faz absolutamente diferente dos demais. Essa noção vale lembrar, será exaustivamente implementada pelo liberalismo em que cada um valia por seu esforço, por suas aptidões, sua inata inteligência, suas características pessoais. É nesse caminho que contraditoriamente, o capitalismo se mostra dialético: ora é individualizante ora totalizador. Pode-se afirmar que trata-se de um indivíduo, individual em suas ações, igual a si mesmo, diferente dos demais e, ao mesmo tempo, igual perante do Estado e com os “mesmos direitos”.

Uma viagem à Subjetividade

Giselle Pereira, estudante de jornalismo, nascida nos anos oitenta, filha  de capixaba e mineiro, estudou psicologia até o quinto período, filha, amiga, estudante, cristã, gosto de música, de artes, de viajar… Muitas outras coisas poderão ser citadas, mas neste momento me restrinjo a algumas características que constituem a minha subjetividade. São as que passaram pela cabeça. É nessa inusitada viagem que quero me reportar, especialmente em conhecer as fronteiras da subjetividade, com indivíduo, com os papéis sociais, com a pós-modernidade, com a comunicação, com as artes, e tudo mais que vier constituir o contexto subjetivo do ser.

O termo subjetividade recentemente vem sendo utilizado com freqüência, especialmente vinculado à pós-modernidade e aos meios de cominicação. A subjetividade aponta para um grupo consistente de forças, como políticas, sociais, artísticas, econômicas que desenham não apenas novos termos, mas também certas práticas. Assim, não é raro encontrarmos a ela associadas idéias como de sujeito, individualismo, contemporaneidade, consumo e o jornalismo. O jornalismo!?!? Sim senhor, uma prática decorrente de uma subjetividade que ora tenta se mostrar como observadora do real, do verdadeiro e fidedigno.

Contextualizar, inicialmente, o que hoje consideramos como subjetividade, se faz extremamente relevante. Ela não foi algo ¨que caiu do céu¨ ou seu ¨surgimento¨ não pertence a nenhum período histórico. Mas, antes de tudo encará-la como algo conquistado, desencadeado numa conjuntura política-

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Subjetividade-processo histórico

hildegardfs.jpghildegardfs.jpgA Idade Média foi marcada por uma produção in natura e basicamente rural. A sociedade era estamental , cada indivíduo estava preso ao seu estamento e  mobiliadede era praticamente impossível. Não havia preocupação de diferenciação entre os servos. O poder era fragmentedo, e o rei não tinha  poder absoluto sobre o seu reinado, sendo que o poder político encontrava- se dividido entre os senhores feudais e a Igreja. Essa valendo-se de sua influência espiritual exercia grande poder de conformar os servos em sua condição de subordinação e deveres.  Nos séculos finais que seguiaram a Idade Média, uma série de fatores desencadearam crises no sistema feudal, que colaboraram para a formação das monarquias nacionais. Entre esses fatores destacam-se o “desaparecimento” da servidão, o desenvolvimento do comércio urbano e o entraquecimento da nobreza. O poder real estendeu-se por toda a nação, favorecendo uma unificação geografica , cultural ,  jurídica e administrativa. As mudanças que ocorridas no ocidente no final do século  xv expressão  no plano cultural uma “revolução”, o Renascimento. Os artistas exteriorizavam em suas obras os ideais de e valores de uma visão de mundo da nova sociedade que emergia da crise medierval, os burguesas.O Renascimento opunha- se ao misticismo , ao coletivismo , ao teocentrismo, posr exemplo. Era o racionalismo expresso na convicção de que tudo poderia ser explicado pela razão e observação da natureza. Tal filosofia valorizou ainda mais o individualismo e o hedonismo. O rico burguês em busca de  afirmação de seu grupo social, sua individualidade  contratava artistas para reproduzir a própria imagem, revelando o que antes não se revelava, o interior.Você pode estar se perguntando o quê tem isso a ver com a subjetividade. Afirmo sem medo de errar que tem tudo , mas  tudo haver.

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